As crianças que pairam sobre a terra movediça evoluem em espirais para não sujar os pés e brincam à cabra-cega. Retiram dos olhos a sua venda e entregam-ma para nela depositar as palavras que retenho na boca no jantar da noite, que guardo até ao deitar. E nesse deitar aconchego-me ao orvalho, que me devolve as lágrimas semeadas que não penetraram no solo, sem me deixar morrer bastante para o adeus definitivo.
15 novembro 2007
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